terça-feira, 25 de outubro de 2011

É ESTE QUE REPRESENTA O POVO?

Será que sabemos quem nos representa? Muitos nunca passaram na Câmara Municipal de Belém para ter o conhecimento daqueles que ocupam a nossa vaga dentro da casa do povo. O cargo de vereador não pertence a eles, pois eles estão vereadores e nós sempre SOMOS aqueles que escolhem eles.

O Vereador Gervásio Morgado é o típico só está no cargo para dizer que faz algo na vida. Vale ressaltar que este senhor só sabe mudar as ruas de Belém sem consultar ao povo e nem ao menos conhece a lei orgânica de Belém. Há uma lei municipal que diz que para se homenagear uma pessoa colocando seu nome em ruas, este homenageado tem que ter no mínimo 100 anos.

O vereador Morgado desconhece totalmente esta lei!

Ele mudou o nome da Rua dos Apinagés para Rua Jerônimo Rodrigues, causando um total descontentamento nos moradores daquela rua. Não há nada contra ao grande empresário Jerônimo Rodrigues e nem ao seu grande empreendimento que contrata muitas pessoas para trabalhar em seu Grupo.

O Vereador Morgado passou por cima da história do bairro do Jurunas, que a maioria das suas ruas possuem nomes indígenas.

Na entrevista abaixo o vereador desconsidera mais de 11 mil assinaturas recolhidas por apenas 24 assinaturas, que misteriosamente sumiram.

Sinto-me honrado na hora que em plenário eu me levantei e apontei o dedo ao vereador Morgado e disse que ele trata com desrespeito o povo de Belém.

Podemos lembrar o caso em que o Vereador estava tomando uma cervejinha em plenário, justamente na hora do trabalho.

Também o caso do filho que estava dirigindo embriagado e o Vereador queria usar de métodos nem um pouco lícito para safar o filho.

Será que este homem pode ser um defensor do povo e das leis de nosso município? 

Lembrem-se deste nome GERVÁSIO MORGADO, aquele biriteiro de plenário  

VEJAM O VÍDEO 
(crédito Greeenvision)


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

“UM CANTO PRA MESTRE BENTO” REÚNE ARTISTAS PARAENSES EM SHOW SOLIDÁRIO NO DIA 19




Artistas de várias vertentes da música paraense participarão do Show Solidário “UM CANTO PRA MESTRE BENTO” no Teatro Estação Gasômetro, em Belém, no próximo dia 19 de outubro (quarta-feira) a partir das 19:30 h. A iniciativa é da Campanha Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro, que busca angariar recursos para ajudar no tratamento de saúde do Mestre Bento Trindade Alves, do Grupo Raízes da Terra, da cidade de Marapanim (PA).

Autor de inúmeras composições de carimbó tradicional e uma das lideranças do movimento pelo registro do ritmo como patrimônio cultural imaterial junto ao IPHAN, Mestre Bento se encontra gravemente doente e com grandes dificuldades para cobrir os gastos necessários ao tratamento da enfermidade, altos demais para sua aposentadoria de pescador e para a modesta condição financeira de sua família.

Sensibilizados com a situação do mestre, músicos e compositores paraenses aceitaram o convite da coordenação da Campanha do Carimbó e estão somando suas vozes e seus talentos à causa desse artista cuja obra, considerada uma das referências fundamentais do carimbó de Marapanim e da região do Salgado, expressa a beleza da diversidade e capacidade criativa da cultura popular paraense e brasileira.

O show “UM CANTO PRA MESTRE BENTO” terá em sua programação artistas como o Arraial do PavulagemDona OneteQuadernaAlcyr GuimarãesLuê Soares e Jr. SoaresMárcio MacedoNanna ReisPedrinho CalladoAlba MariaCurimbó de BolsoSancari e o grupo Raízes da Terra, fundado por Mestre Bento em Marapanim há 17 anos e que segue na ativa, agora sob a coordenação da filha mais nova do mestre, Zuleide Alves.

Os ingressos custam R$ 10,00 e estão à venda nas Lojas Ná Figueredo (Gentil Bittencourt entre Benjamin Constant e Dr. Moraes e na Estação das Docas), podendo também ser adquiridos através dos telefones             (91) 8263-9738       / 8722-9502 / 9137-9017. Toda a renda arrecadada será integralmente destinada ao mestre.

A realização é da Campanha Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro, com apoio da SECULT, Teatro Estação Gasômetro, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, FUNTELPA, Ná Figueredo e Abelhuda Doces e Salgados.

SERVIÇO:

Show Musical “UM CANTO PRA MESTRE BENTO”
Teatro Estação Gasômetro – Parque da Residência
Dia 19 de outubro de 2011 às 19:30 h
Ingressos a R$ 10,00 disponíveis nas Lojas Ná Figueredo (Gentil e Estação das Docas)
Informações:             (91) 8263-9738       / 8722-9502 / 9137-9017
                          carimbopatrimonioculturalBR@gmail.com


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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Umas doses de amor

Aos que tem o amor,
ame muito mais.
Faça dele seu oceano,
a sua amada ou amado
Levante como uma vela
deixe te conduzir a deriva.

Ao Deus do amor,
oferte seu coração.
Cante o encanto.

Se entregue incessantemente,
que vale, e a magia que surge
do mais lindo e puro amor.

Ame e vá rumo ao sol,
Se for de noite, o amor
brilha mais forte
do que todas as estrelas juntas

Amar e sempre amar.
Amar como eu te amo... Laise

http://www.youtube.com/watch?v=4LQGOp0moUw

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Alguns cartazes do Círio








#foramorgado


vamos aderir?!

É assim que representas o povo, Morgado?


Olhem a foto acima

É essa a postura de um homem que tem o DEVER de representar o povo?

Este homem que está com uma garrafa de cerveja em plena Câmara Municipal de Belém, chama-se Gervásio Morgado, vereador eleito.

Muita gente pensa assim: Poxa, ele foi eleito 4 ou 5 vezes vereador, deve ser bom né?

Eu tenho certeza que não!

Gervásio Morgado é um vereador que abusa no cargo que lhe foi confiado. A foto acima mostra quem é este homem.

Recentemente a Jornalista diplomada Franssinete Florenzano foi covardemente vítima deste homem.

Esta caso você pode acompanhar neste link http://www.hiroshibogea.com.br/?p=10884

Não vou entrar em mais detalhes, apenas estou aqui apoiando a Franssinete.

Vamos usar a tag no twitter #foramorgado.

As eleições municipais estão perto, vamos tirar este homem imoral chamado Gervásio Morgado



domingo, 2 de outubro de 2011

Um pouco sobre o Clube da Esquina




Deu-se início no ano de 1963, na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. Formada pelo cantor, compositor e instrumentista Milton Nascimento, recentemente chegado da cidade de 3 Pontas, onde fazia parta da banda W's Boys juntamente com o pianista Wagner Tiso.

Chegando à capital mineira, Milton passou a residir em uma pensão na Avenida Amazonas, no centro da cidade. Tinha como vizinhos, os irmãos Borges (que eram doze). Milton se juntou com Marilton (o mais velho dos irmãos Borges), que tocava em um grupo chamado Evolussamba.

Na mesma oportunidade, juntaram se mais dois Borges, Márcio e Lô, que tinha apenas 10 anos de idade, que andava pela escadaria do prédio para saber de quem era aquela voz e o violão que lhe encantava.

Os irmãos Borges e Milton realizavam seus encontros regados de batida de limão. Márcio tornou-se o letrista das primeiras composições daquela parceria com Milton, Novena, Gira Girou e Crença em 1964.

Lô aprendia harmonia com o guitarrista Toninho Horta e escutava os discos dos Beatles com também o garoto Beto Guedes, filho do seresteiro Godofredo Guedes. Amigos de patinete, Lô e Beto criaram a banda The Beavers, inspirada na banda inglesa.

Neste processo, fecunda-se o Clube da Esquina, gerando idéias no bar Saloon e no Cineclube Sesc. Em 1966 foi premiado com o quarto lugar no Festival de Música Popular da Tv Excelsior de São Paulo cantando com Baden Powell e Lula Freire. Neste mesmo ano Elis Regina grava a música Canção do Sal de Milton.

Em 1967 , com interessado cantor Agostinho dos Santos, as músicas Travessia (com Fernando Brant) em segundo lugar, Morro em sétimo e Maria, minha fé que ficou entre as 15 melhores do II Festival Internacional de música.

Este feito de Gonçalves e os irmãos Borges, crescia muito mais, não só na quantidade, como também em qualidade ao juntar-se com Flávio Venturini, Tavito Moura e Vermelho.

Num certo dia, na esquina da Rua Divinópolis com a Rua Paraisópolis, no saudoso bairro de Santa Tereza, Milton e os Borges fundam o Clube da Esquina, grupo interessado em música, amizade, política e umas boas doses de cachaça. O idealizador do nome foi Márcio Borges que, sempre ouviu de sua mãe, D. Maria, onde andava os meninos Borges, dizia: Claro que lá na esquina, cantando e tocando violão.

Antes da formalização (na verdade nunca se formalizou), Milton e Lô Borges (já com 17 anos) entraram nos estúdios da EMI para gravar o primeiro Clube da Esquina. A capa era composta com uma foto de dois meninos, um negro e um branco, na beira de uma estrada em Nova Friburgo. O LP adquiriu a magia das letras de Ronaldo Bastos e o Grupo Imaginário (de Wagner Tiso).

As músicas Trem Azul (de Lô e Ronaldo regravada por Tom Jobim, em seu disco Antônio Brasileiro), Tudo o que você poderia ser ( Lô e Márcio), Nada será como antes e Cais (ambas de Milton e Ronaldo), foram o ponto de partida do primeiro movimento musical de importância depois da Tropicália - embora haja quem diga que foi o movimento mais importante do que a Tropicália.

Beto Guedes lançaria seu próprio disco juntamente com Novelli, Danilo Caymmi e Toninho Horta e em segunda vez A página do relâmpago elétrico. Lô Borges e Via Láctea. Flávio Venturini foi para o Terço lançando discos já com tendências de rock dando origem ao grupo pop, 14 Bis de Vermelho e Magrão.

Wagner Tiso parti-se para carreira solo instrumental e Tavito (que era do Som Imaginário) lançou-se como cantor e compositor, tendo em seu rol, as músicas Casa no Campo (parceria com Zé Rodrix) e Rua Ramalhete.

Em 1978 , Milton lança o disco duplo, Clube da Esquina 2, reunido com sua velha turma e os novos integrantes. Entram as música Nascente (Flávio Venturini e Murilo Antunes), Maria, Maria (Milton e Fernando Brant), Tanto (Beto Guedes e Ronaldo Bastos) e muitas outras.

A nessa altura, o som expirado em Minas Gerais, tinha gerado frutos como Uakti (banda de experimentalismo radical que inventava seus próprios instrumentos).

A partir da década de 80, surge bandas mineiras já com propostas diferentes do Clube da Esquina, tais como, Sepultura, Skank, Pato Fu e Jota Quest.

Márcio Borges em 1996, fez o inventário do Clube no livro de memória Os Sonhos Não Envelhecem - História do Clube da Esquina.

DISCOGRAFIA

Clube da Esquina (1972)













1- Tudo que você podia ser
2- Cais
3- O trem azul
4- Saídas e Bandeiras nº 1
5- Nuvem cigana
6- Cravo e canela
7- Dos cruces
8- Um girassol da cor de seu cabelo
9- San Vicente
10- Estrelas
11- Clube da Esquina nº 2
12- Paisagem na janela
13- Me deixa em paz
14- Os povos
15- Saídas e Bandeiras nº 2
16- Um gôsto de Sol
17- Pelo amor de Deus
18- Lilia
19- Trem de doido
20- Nada será como antes
21- Ao que vai nascer


Clube da Esquina 2 (1978)













Disco 1

1- Credo
2- Nascente
3- Ruas da Cidade
4- Paixão e Fé
5- Casamento de Negros
6- Olho D'água
7- Canoa, Canoa
8- O Que Foi Feito Deverá/O Que Foi Feito De Vera
9- Mistérios
10- Pão e Água
11- E Daí?

Disco 2

1- Canção Amiga
2- Cancion por la Unidad de Latino America
3- Tanto
4- Dona Olympia
5- Testamento
6- A Sede do Peixe
7- Léo
8- Maria, Maria
9- Meu Menino
10- Toshiro
11- Reis e Rainhas do Maracatu
12- Que Bom Amigo


FONTE: UOL / Wikipédia